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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

domingo, 20 de novembro de 2011

PALAVRAS E GESTOS

Como é grande a responsabilidade daquele que, de alguma forma, exerce influência no pensamento, no comportamento e na vida das pessoas. Governantes, políticos, religiosos, escritores, professores e tantos outros com capacidade de influenciar.
Grande maioria desses expoentes profere grandes discursos de suas ‘tribunas’, capazes de convencer e arrebatar com sua rica verborréia, grandes multidões de pessoas simples e desacostumadas ao uso de seu senso crítico para analisar o conteúdo e as reais intenções.
Não é bom fazer parte daquele grupo de escribas e fariseus ao qual se referiu o Mestre: “Pois colocam fardos pesados e difíceis de suportar, nos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”
Quantos governantes e políticos impõem ao povo esses fardos pesados e deles se livram legislando em causa própria...
Quantos dirigentes religiosos, da mesma forma, imputam pesadas penas e peso de conduta e delas eles próprios se esquivam por comodidade.
Há os que falam tanto em nome de Deus, suas coisas e preceitos, abençoam e ungem, mas, no momento de mostrar suas ações concretas demonstram o contrário ao que apregoam. Cegos guiando outros cegos.
Governando, impondo mãos, ungindo e ensinando, porém, mais em conformidade com suas doutrinas pessoais, do que com a Verdadeira Doutrina.
Suas palavras são vazias porque não passam de palavras sem as ações e sem obras concretas.
A obra de Deus se realiza através de ações concretas, testemunhos vívidos e não com as palavras e gestos vazios.
As palavras são enriquecedoras se baseadas em ações que testemunham o que é dito.
É bom, por isso mesmo, dar uma pausa, e refletir sobre aquilo que se fala e escreve e sobre a responsabilidade que advém dessas manifestações, mesmo que revestidas de simplicidade, porque elas possuem a força de motivar e provocar mudanças positivas, ou de arrasar ainda mais o ser humano já debilitado.
J. Rubens Alves

domingo, 6 de novembro de 2011

ESCREVER SEMPRE


Difícil é medir, com precisão, o quanto os textos aqui publicados ao longo do ano, tocam e motivam todos aqueles que visitam o Blog.
O número de acessos, em apenas doze meses, precisamente desde dezembro de 2010, beira a casa dos 25 mil visitantes, somados os três contadores. Acessando o controle reservado das estatísticas, sessenta por cento desse número de acessos, são de leitores que retornam espontaneamente ao Blog para acompanhar os novos textos e tantos outros arquivados.
Então, diante disso, é um compromisso continuar com a publicação desses textos, não muito longos, mas que cooperam com o aguçamento do sentido crítico de cada um dos leitores, diante de tantas situações corriqueiras, sempre invocando esforço contínuo ao respeito pela vida, dom maior de Deus, e o respeito pelos semelhantes.
“Se eu me calar, as pedras falarão”, indica a responsabilidade de cada um de nós perante o mundo, porque todo aquele que tiver algo de bom, ou um recado do Bem a partilhar, deve agir como profeta, alertando e admoestando.
O único cuidado: ser coerente com aquilo que diz demonstrando, com ações, que as palavras vão bem além do discurso vazio.
Eu digo, mas também faço tal qual aconselho.
Quando demoro em postar algum texto, sobre qualquer assunto, recebo indicações de que muitos ficam em sentido de espera. Obrigado!
J. Rubens Alves

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O EXEMPLO

Como é grande o número de jovens comprometidos com a delinqüência e envolvidos com a violência em todo o mundo. O que intriga, entretanto, mais do que a violência que é fruto do mergulho cego no mundo das bebidas e das drogas, é a agressividade gratuita, a falta de educação e de respeito ao meio e às suas regras.
Não há como não se questionar: hoje já não existem filhos como antigamente, ou são os pais que deixaram espaços vazios na vida de seus filhos?
A educação, nos moldes que se concebe socialmente, até que está sendo ministrada de forma desejável. Falta ultimamente, porém, algo muito valioso que corrobora aquilo que se passa através da educação. Algo que se perdeu ao longo dos anos, devido ao certo relativismo ao comportamento, todo alterado pelas falsas propostas trazidas pela maioria das mídias que incutem que pai é o ‘amigão’ do filho, e vice e versa. Esse algo é o que deve acompanhar a educação e se chama EXEMPLO! Exemplo é o mesmo que testemunho de vida. Testemunho daquilo que se transfere pela educação.
O filho, desde pequeno, observa e assimila mais do que as palavras, o bom exemplo de vida de seus pais.
Pode em princípio, não compreender muito profundamente o valor daquilo que vê e guarda em seu subconsciente e em seu coração mas, com certeza, um dia fará uso de tudo o que herdou de exemplo.
Jovens que não tem o exemplo, além da educação serão, no futuro, pais que também não darão exemplo de vida para seus filhos.
Para compreender bem isso, bastará uma reflexão sobre as palavras do Mestre a respeito: “Por seus frutos conhecereis a árvore. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.”.
De fato, o fruto cai sempre próximo a sua árvore. Ele poderá ser bom ou mau fruto, dependendo apenas da sua origem!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ABRIR MÃO

Certo homem, na hora da dificuldade financeira pela qual passava, lembrou-se de um amigo muito rico, dono de muitos negócios e resolveu procurá-lo para pedir-lhe um empréstimo. Após inúmeras tentativas conseguiu agendar um encontro viajando até outra cidade, esperançoso de ver atendido seu pedido de ajuda, pois se tratava de valor irrisório diante de tamanha fortuna do amigo.
Esperando ser recebido em sua casa, primeiramente estranhou que contrariamente o encontro fosse marcado em outro local, longe de sua residência onde ostentava carros importados e outras riquezas. Mesmo assim, tomou a coisa como normal e para lá se dirigiu confiante.
Seu ânimo ficou  abalado quando o amigo e a esposa chegaram com muito atraso em um carro popular, trajando sandálias de dedo e com roupas marotas nada convencionais ao estilo costumeiro.
Atônito diante de comportamento tão teatral, falso e mesquinho, o pobre homem necessitado ouviu um choroso não, que poderia ter sido dito com naturalidade e franqueza. Nunca vira antes uma encenação tão vulgar para o 'amigo' dizer-lhe um simples ‘não’!
Tal narrativa espelha muito bem a realidade. Muitos, ou melhor, poucos possuem muito. Desses poucos, muitos regateiam e choram em tudo, na hora de ajudar aqueles que precisam de uma ajuda, de um empurrãozinho. Existem, ainda, aqueles que dividem pequenas migalhas, atirando-as para saciar a fome daqueles que implora. Chega a ser cômico do que é capaz uma pessoa gananciosa e presa aos bens materiais, quando se trata de desprender-se e ajudar.
Seria espetacular se aqueles que receberam mais em poder e riqueza se conscientizassem profundamente sobre aquilo importante que lhes é efetivamente essencial e, gratuitamente, abrissem mão do supérfluo que também lhes foi confiado por Alguém Maior.
Atitude generosa gera alegria e, sobretudo a paz, evitando males que podem alastrar-se indefinidamente pelas conseqüências da ganância e da avareza.
Ainda bem que existem, ainda, muitos que são capazes de tirar a própria camisa para cobrir o próximo.
J. Rubens Alves

domingo, 18 de setembro de 2011

A INDIFERENÇA

Aqueles com um pouco mais de idade, com certeza, se lembram de grandes e polêmicos debates, sobre tantas questões pertinentes à vida: sobre a própria vida, sobre moral, sobre Deus.
O que mais escandalizava eram os debates com ateus e suas agudas argumentações sobre a existência de Deus.
Mesmo assim, esses despertavam a reflexão e, por tabela, aumentavam ainda mais a fé daqueles que se mantinham fiéis às suas convicções espirituais.
Hoje não se acompanham mais esses debates ardentes e nem mesmo há uma quantidade de eminentes pensadores que venham em público expor seus pensamentos.
Muitos foram ofuscados por outros pensadores mais superficiais e inócuos que se restringem analisar situações financeiras, econômicas e políticas que regem o mundo. Surge, aqui e acolá, apenas algum pensador para exalar um pouco de substância aproveitável.
Atualmente não se encontram nem mesmo grandes ateus – o último foi Sartre – que defendia pensamentos e teorias chocantes sobre sua descrença em Deus.
O que espanta, entretanto, é que entre muitos, em especial entre os que dizem pensadores, predomina uma indiferença maléfica e contagiante. Incomoda exatamente a indiferença que reina por esse mundo afora.
Não há pior coisa do que a indiferença. A indiferença demonstra que não existem mais o temor, o respeito e a acolhida ao que realmente importa e seja essencial.
A indiferença é o sinal de que a maioria dos humanos fechou-se em si e por si, considerando-se o centro de tudo, convicta de que cada um se basta e em si e em sua porção. Inclusive os grandes avanços e o fascínio pelas grandes descobertas levam o homem a adotar essa falsa crença naquilo que não é perpétuo. A vida se amoldou ao virtualismo tecnológico e à ilusão de auto suficiência produzida pelas criações humanas.
Não é mais necessário algo ou alguém além de si e assim, o próprio Deus deixou de ser a essência da criação e da vida. O homem perde, cada vez mais, a capacidade de pensar e refletir se tornando indiferente aos grandes mistérios da existência.
Todos devem se precaver para não se tornarem reféns, também, dessa indiferença reinante no mundo, porque ela é a causa da morte prematura do ser que pensa.
‘Penso, logo existo’, deve ser o fundamento para rebatermos de frente essa investida de indiferença em relação a tudo, em especial às coisas de Deus que muitos, e certamente grande parte da mídia, desejam disseminar entre todos nós. Quantos menos pensarem melhor será para muitos grupos e instituições.
Pessoalmente, preferiria mais os ateus aos indiferentes. Ao menos deles resultavam bons debates e a motivação para pensar e refletir!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

LIRAGLUTIDA


Sempre em nosso Blog, desde que publicamos pela primeira vez a Dieta dos 13 Dias, procuramos motivar as pessoas com problemas de peso e compulsão pela comida, a combaterem esses males com uma atitude de vida, fortalecida na consciência de que a vida é, e sempre será, o maior dom que cada um recebeu de Deus.
Não vale a pena entupir-se de medicamentos e submeter-se aos sacrifícios de dietas sem sentido, que só cooperam para outros males ainda maiores e abalam a saúde.
Todas as transformações e mudanças comportamentais, dentre elas a temperança no comer, dependem mais da força de vontade e da reeducação mental do que remédios e outras drogas.
Quando se consegue um equilíbrio entre o corpo e o espírito, dificilmente haverá necessidade de se recorrer aos médicos e terapeutas para a cura da obesidade.
E mesmo que isso seja necessário em casos extremos será preciso, juntamente com uma dieta saudável, mudar os hábitos da vida sedentária e adotar uma vida espiritual mais fortalecida.
Agora, não bastasse tudo o que já existe por aí em matéria de drogas, soluções e dietas milagrosas que só servem para iludir e enganar pessoas em troca de somas grandiosas, agora é a vez dessa droga de nome difícil, estar sendo inadvertida e precocemente indicada para a perda de peso, até mesmo por endocrinologistas, mesmo sem aval do laboratório fabricante e das agências de saúde no mundo inteiro.
A liraglutida, fabricada por um laboratório Dinamarquês e comercializada pelo nome de Victoza, é um atidiabético, criado para combater os males do diabetes tipo 2 e segundo o laboratório só deve ser utilizado para esse fim.
Diante de publicações em mídia de grandioso alcance, no Brasil e no mundo, ‘promovendo’ em reportagem de capa os supostos milagres que a droga pode operar em matéria de perda de peso, o Blog se sente na obrigação de alertar para os perigos que ela pode oferecer para a saúde, pois que atuam diretamente sobre órgãos que comandam a produção de insulina. Não somos médicos ou especialistas, simplesmente nos preocupamos com sua saúde e sua vida, colocadas em risco por apologias a medicamentos.
Não se iludam com drogas para emagrecimento. Busquem sempre orientação médica e nutricional sérias, se de fato precisarem delas. Tomem atitude de vida, imponham-se regras de vida que possam cumprir com sua força de vontade.
Se vocês realmente desejam mudar, vocês podem e são capazes disso.
Busquem equilíbrio entre o corpo e a mente, alimentando seu estado espiritual.
Vocês podem escolher entre muitos barcos para sua existência. Não entrem, contudo, no barco furado de promessas e métodos que possam prejudicar, ainda mais sua saúde e sua auto estima. Antes de seguir qualquer palpite, busquem esclarecimentos com profissionais sérios.
E como sempre dizemos: vale mais uma dieta balanceada que não prejudique nem agora e nem no futuro, a saúde de vocês! Palavra de quem testemunha isso.
J. Rubens Alves

terça-feira, 30 de agosto de 2011

COMO MUDAR



Muitos jovens em nosso país, muitos mesmos, se declaram desanimados com os rumos da justiça, com a desigualdade social e com a cultura acanhada do povo em geral.
Falam até em deixar nosso país em busca de novas perspectivas de emprego, com esperanças de acesso às oportunidades de sucesso.
Esses jovens, não aceitam o protecionismo e a impunidade. Não aceitam o comportamento cínico da classe política, que pinta e borda nos arroubos pelo poder. Os jovens se consideram discriminados, excluídos e injustiçados. Perdem o gosto pela nacionalidade. Sentem náuseas por tudo.
Em parte os jovens têm razão. Essa desilusão é assunto sério e precisa de atenção.
Em verdade, não se deve criar nesses jovens a ilusão de que todos possuirão o mesmo nível de vida, o mesmo volume de dinheiro; de que todos serão iguais em riqueza, desenvolvimento, tal como muitas instituições, que abominam a desigualdade social, tentam fazer crer, através de seus discursos utópicos. Esse tipo de igualdade não existiu em tempo algum nem em outro lugar.
Não se pode, todavia, alimentar o pessimismo daqueles que acreditam que esta situação não tem conserto, que todo trabalho e esforço serão sempre inúteis, sem esperança, estando todos condenados, tal como aconteceu no mito do herói grego Sísifo, obrigado a carregar eternamente sobre as costas, uma gigantesca pedra montanha acima. Ao chegar ao topo, ele deixava a pedra rolar ladeira abaixo, para novamente carregá-la ao topo, num ciclo eterno.
É preciso pensar nessa igualdade como oportunidades iguais a todos para acesso ao que exista de melhor. Sem conchavos, sem pistolão.
Se os sistemas não proporcionam condições de alimentar dias melhores todos, especialmente os jovens, como verdadeiras células vivas poderão ser elementos modificadores de cultura, de pensamento e comportamento.
A humanidade se modifica em seu comportamento através da cultura e do pensamento.
O estoque de novas conquistas para os jovens exige primeiro uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos.
Na reestruturação fundamentada na ética, na justiça, estes sistemas implementarão, através de educação continuada, a modificação de cultura que todos almejam: aquela de que todos, sem distinção, merecem as mesmas oportunidades de acesso, seja ao que for.
Tudo muito semelhante ao que sempre tratou os Evangelhos. Por incrível que pareça, pode-se concluir que enriquecer o pensamento e modificar a cultura de um povo é, também, uma forma de evangelizar!
J. Rubens Alves