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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

domingo, 18 de setembro de 2011

A INDIFERENÇA

Aqueles com um pouco mais de idade, com certeza, se lembram de grandes e polêmicos debates, sobre tantas questões pertinentes à vida: sobre a própria vida, sobre moral, sobre Deus.
O que mais escandalizava eram os debates com ateus e suas agudas argumentações sobre a existência de Deus.
Mesmo assim, esses despertavam a reflexão e, por tabela, aumentavam ainda mais a fé daqueles que se mantinham fiéis às suas convicções espirituais.
Hoje não se acompanham mais esses debates ardentes e nem mesmo há uma quantidade de eminentes pensadores que venham em público expor seus pensamentos.
Muitos foram ofuscados por outros pensadores mais superficiais e inócuos que se restringem analisar situações financeiras, econômicas e políticas que regem o mundo. Surge, aqui e acolá, apenas algum pensador para exalar um pouco de substância aproveitável.
Atualmente não se encontram nem mesmo grandes ateus – o último foi Sartre – que defendia pensamentos e teorias chocantes sobre sua descrença em Deus.
O que espanta, entretanto, é que entre muitos, em especial entre os que dizem pensadores, predomina uma indiferença maléfica e contagiante. Incomoda exatamente a indiferença que reina por esse mundo afora.
Não há pior coisa do que a indiferença. A indiferença demonstra que não existem mais o temor, o respeito e a acolhida ao que realmente importa e seja essencial.
A indiferença é o sinal de que a maioria dos humanos fechou-se em si e por si, considerando-se o centro de tudo, convicta de que cada um se basta e em si e em sua porção. Inclusive os grandes avanços e o fascínio pelas grandes descobertas levam o homem a adotar essa falsa crença naquilo que não é perpétuo. A vida se amoldou ao virtualismo tecnológico e à ilusão de auto suficiência produzida pelas criações humanas.
Não é mais necessário algo ou alguém além de si e assim, o próprio Deus deixou de ser a essência da criação e da vida. O homem perde, cada vez mais, a capacidade de pensar e refletir se tornando indiferente aos grandes mistérios da existência.
Todos devem se precaver para não se tornarem reféns, também, dessa indiferença reinante no mundo, porque ela é a causa da morte prematura do ser que pensa.
‘Penso, logo existo’, deve ser o fundamento para rebatermos de frente essa investida de indiferença em relação a tudo, em especial às coisas de Deus que muitos, e certamente grande parte da mídia, desejam disseminar entre todos nós. Quantos menos pensarem melhor será para muitos grupos e instituições.
Pessoalmente, preferiria mais os ateus aos indiferentes. Ao menos deles resultavam bons debates e a motivação para pensar e refletir!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

LIRAGLUTIDA


Sempre em nosso Blog, desde que publicamos pela primeira vez a Dieta dos 13 Dias, procuramos motivar as pessoas com problemas de peso e compulsão pela comida, a combaterem esses males com uma atitude de vida, fortalecida na consciência de que a vida é, e sempre será, o maior dom que cada um recebeu de Deus.
Não vale a pena entupir-se de medicamentos e submeter-se aos sacrifícios de dietas sem sentido, que só cooperam para outros males ainda maiores e abalam a saúde.
Todas as transformações e mudanças comportamentais, dentre elas a temperança no comer, dependem mais da força de vontade e da reeducação mental do que remédios e outras drogas.
Quando se consegue um equilíbrio entre o corpo e o espírito, dificilmente haverá necessidade de se recorrer aos médicos e terapeutas para a cura da obesidade.
E mesmo que isso seja necessário em casos extremos será preciso, juntamente com uma dieta saudável, mudar os hábitos da vida sedentária e adotar uma vida espiritual mais fortalecida.
Agora, não bastasse tudo o que já existe por aí em matéria de drogas, soluções e dietas milagrosas que só servem para iludir e enganar pessoas em troca de somas grandiosas, agora é a vez dessa droga de nome difícil, estar sendo inadvertida e precocemente indicada para a perda de peso, até mesmo por endocrinologistas, mesmo sem aval do laboratório fabricante e das agências de saúde no mundo inteiro.
A liraglutida, fabricada por um laboratório Dinamarquês e comercializada pelo nome de Victoza, é um atidiabético, criado para combater os males do diabetes tipo 2 e segundo o laboratório só deve ser utilizado para esse fim.
Diante de publicações em mídia de grandioso alcance, no Brasil e no mundo, ‘promovendo’ em reportagem de capa os supostos milagres que a droga pode operar em matéria de perda de peso, o Blog se sente na obrigação de alertar para os perigos que ela pode oferecer para a saúde, pois que atuam diretamente sobre órgãos que comandam a produção de insulina. Não somos médicos ou especialistas, simplesmente nos preocupamos com sua saúde e sua vida, colocadas em risco por apologias a medicamentos.
Não se iludam com drogas para emagrecimento. Busquem sempre orientação médica e nutricional sérias, se de fato precisarem delas. Tomem atitude de vida, imponham-se regras de vida que possam cumprir com sua força de vontade.
Se vocês realmente desejam mudar, vocês podem e são capazes disso.
Busquem equilíbrio entre o corpo e a mente, alimentando seu estado espiritual.
Vocês podem escolher entre muitos barcos para sua existência. Não entrem, contudo, no barco furado de promessas e métodos que possam prejudicar, ainda mais sua saúde e sua auto estima. Antes de seguir qualquer palpite, busquem esclarecimentos com profissionais sérios.
E como sempre dizemos: vale mais uma dieta balanceada que não prejudique nem agora e nem no futuro, a saúde de vocês! Palavra de quem testemunha isso.
J. Rubens Alves

terça-feira, 30 de agosto de 2011

COMO MUDAR



Muitos jovens em nosso país, muitos mesmos, se declaram desanimados com os rumos da justiça, com a desigualdade social e com a cultura acanhada do povo em geral.
Falam até em deixar nosso país em busca de novas perspectivas de emprego, com esperanças de acesso às oportunidades de sucesso.
Esses jovens, não aceitam o protecionismo e a impunidade. Não aceitam o comportamento cínico da classe política, que pinta e borda nos arroubos pelo poder. Os jovens se consideram discriminados, excluídos e injustiçados. Perdem o gosto pela nacionalidade. Sentem náuseas por tudo.
Em parte os jovens têm razão. Essa desilusão é assunto sério e precisa de atenção.
Em verdade, não se deve criar nesses jovens a ilusão de que todos possuirão o mesmo nível de vida, o mesmo volume de dinheiro; de que todos serão iguais em riqueza, desenvolvimento, tal como muitas instituições, que abominam a desigualdade social, tentam fazer crer, através de seus discursos utópicos. Esse tipo de igualdade não existiu em tempo algum nem em outro lugar.
Não se pode, todavia, alimentar o pessimismo daqueles que acreditam que esta situação não tem conserto, que todo trabalho e esforço serão sempre inúteis, sem esperança, estando todos condenados, tal como aconteceu no mito do herói grego Sísifo, obrigado a carregar eternamente sobre as costas, uma gigantesca pedra montanha acima. Ao chegar ao topo, ele deixava a pedra rolar ladeira abaixo, para novamente carregá-la ao topo, num ciclo eterno.
É preciso pensar nessa igualdade como oportunidades iguais a todos para acesso ao que exista de melhor. Sem conchavos, sem pistolão.
Se os sistemas não proporcionam condições de alimentar dias melhores todos, especialmente os jovens, como verdadeiras células vivas poderão ser elementos modificadores de cultura, de pensamento e comportamento.
A humanidade se modifica em seu comportamento através da cultura e do pensamento.
O estoque de novas conquistas para os jovens exige primeiro uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos.
Na reestruturação fundamentada na ética, na justiça, estes sistemas implementarão, através de educação continuada, a modificação de cultura que todos almejam: aquela de que todos, sem distinção, merecem as mesmas oportunidades de acesso, seja ao que for.
Tudo muito semelhante ao que sempre tratou os Evangelhos. Por incrível que pareça, pode-se concluir que enriquecer o pensamento e modificar a cultura de um povo é, também, uma forma de evangelizar!
J. Rubens Alves


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TEMOR E MEDO


Outro dia colocava, para um amigo, meu ponto de vista sobre medo e temor. Uma coisa é medo, outra o temor. Tentava explicar-lhe que, quando ainda pequenos, nossos pais ensinavam o temor a Deus e às suas coisas. Naquele tempo se sentia mais temor a Deus do que medo pelas coisas do mundo. Hoje é o inverso.
Assim, quando se manifesta o medo por algo, se demonstra a própria impotência de lidar com situações inusitadas. É como confessar a fragilidade interior e certa covardia. O medo não implica respeito. Hoje, se sente mais medo do que respeito. Finge-se o respeito apenas para que as coisas não se compliquem.
Já o temor, este sim, implica respeito. Sente-se temor diante da grandiosidade e magnitude, tal como se apresenta Deus diante de cada ser vivente ou diante dos mistérios do Universo. Interessante que o temor, não causa insegurança nem a sensação de fragilidade diante do ser.
Hoje, diante de tudo o que está aí rondando a vida, existe uma humanidade medrosa, que se encolhe e se fecha diante das vicissitudes geradas por ela própria, em conseqüência da falta de temor a Deus e à sua justiça.
Aquele que cultiva o temor a Deus e pratica sua justiça é incapaz de planejar praticar atos que produzam medo e prejuízos ao próximo e à vida.
Esse pequeno detalhe, do temor a Deus, falho na educação desde a infância até a juventude é que instiga a humanidade a ser pretensiosa demais, cheia do sentimento do ‘eu me basto porque sou mais’, conduzindo-a por caminhos de insanidade e violência no trato com vida e ao próximo.
Sem o temor a Deus, o homem não é capaz de enxergar além do próprio umbigo e caminha para a própria destruição.
J. Rubens Alves

domingo, 14 de agosto de 2011

ALGO ALÉM

Vale refletir. Qual o motivo de tantas pessoas tão frustradas, mesmo possuindo muito, tendo poder, o mundo e a fama aos pés? A distância entre o ser humano e o plano Espiritual frustra.
Ao que não supera estas limitações de entendimento espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. A fragilidade do ser humano atrasa sua posse como herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e o que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Estar só, em recolhimento, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Através de união em um grupo, de outra forma, é possível fortalecer a capacidade de sua energia espiritual, em especial quando se é iniciante no caminho da espiritualidade. O simples fato de permanecer em estado de união e oração, pode trazer certeza da presença Divina em nosso meio, porque onde dois ou mais estiverem reunidos, o Senhor estará no meio deles.
Todos fazem parte de um plano grandioso, muito maior do que a existência individual, em si e por si. Os inscritos no Livro da Vida são escolhidos antes do próprio nascimento para a condição de eleitos e herdeiros. Herdeiros de um Reino de amor, justiça e paz, disponibilizado para todos. Neste Reino não há espaço para medos, tristezas e dores e frustrações.
Para o ser humano manter alto grau de motivação e alegria pela existência, o melhor será fixar como objetivo final, a conquista deste Reino.
O erro humano é recusar a posse dessa herança. É satisfazer-se com ilusões que o mundo oferece. Promessas passageiras que conduzem à desilusão, tristeza e depressão. Perder-se na vida por tão pouco...
J. Rubens Alves

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E A DIETA?

Muitos seguidores do Blog escrevem falando da satisfação que sentiram em fazer a Dieta dos 13 dias.
É uma alegria saber que através de uma simples dieta, sem remédios e sem muito sacrifício (diga-se, são apenas 13 dias!!), podemos levar realização para aqueles que se dispõem a fazê-la certinho.
Sempre afirmei que para isso é preciso estar bem e feliz consigo mesmo, com a cabeça voltada para os assuntos e coisas boas.
Não adianta buscar ajuda de ninguém se cada um não estiver predisposto a mudar seus hábitos, as regras relaxadas de sua vida por outra regra de vida voltada para o seu ser total: corpo e espírito.
Para a motivação e saúde do Espírito ajudam as práticas do bem, do amor e do perdão. Essa última é a mais difícil. O recolhimento interior periódico que auxilia na ruptura de tudo quanto é angustia nesse mundo estressado, mesmo que esses momentos sejam mínimos no início. Eles são essenciais, pois nos elevam até Deus. “Todo aquele que me aceitar, nele farei minha morada”. Como será bom estar mais próximo de Deus e suas coisas.
Auxiliam também as boas leituras, bons filmes, música, a arte e muitas outras opções que resumem o Belo. No Blog procuramos só publicar textos e vídeos dessa natureza. Compreendemos que o Belo, na essência, traduz o próprio Deus.
Para a saúde do corpo também é necessário mudar os hábitos e buscar tudo o que há de mais sadio e natural. É importante abandonar práticas dos glutões, que comem demais sem ao menos sentir o gosto de cada coisa que comem. É preciso se desintoxicar de tanta porcaria ingerida todos os dias, na pressa que nos impõe o mundo agitado.
Devemos sentir o gosto de cada coisa, de cada alimento. Devemos optar para beber mais água e sucos naturais. Colocar uma regra de comer e beber com muita calma e vagar, mastigando bem e sentindo gosto.
Essa Dieta ajuda muito nessas mudanças de hábito e acaba sendo um prêmio para quem a faz corretamente.
Parabéns a todos vocês que acessam esse Blog e encontram uma réstia de luz para suas vidas. É sinal de que compreenderam que o homem é aquilo que pensa e o que come.
J. Rubens Alves


terça-feira, 2 de agosto de 2011

SOMOS CAPAZES

É louvável a execução do Hino em várias ocasiões, em especial antes dos jogos dos campeonatos esportivos.
Nunca se viu antes, contudo, tanta vulgarização com nosso Hino Nacional, tantas vezes, com arranjos discutíveis, por conjuntos e solistas duvidosos em sua capacidade e compostura para tão grande honra.
Quando se ouve falar em abertura de Jogos Olímpicos e Copa do Mundo no Brasil, arrepia. Pelo que é exibido nessas ocasiões, só de imaginar, sente-se vergonha do que poderá ser idealizado.
Como vai ser? Ruboriza a face só em pensar. Haverá, sem dúvida, o abuso de brasilidades, de exibições avacalhadas, sem sentido e graça? Espaço para cantores de axé deixando-se de lado artistas e grupos excelentes e valorosos que o País ostenta no seu lado erudito?
Viu-se uma mostra no sorteio realizado para a Copa do Mundo, no último dia 30 quando, apesar da tecnologia empregada na iluminação e rica preparação do espaço, foi recheado de apresentações de gosto duvidoso para a ocasião. O resultado foi a monotonia que tomou conta do evento apresentado para representantes do mundo inteiro.
Ao contrário, servindo de exemplo, a cerimônia dos Jogos Mundiais Militares, no Engenhão, com abertura e encerramento maravilhosos, assistiu-se a uma interpretação emocionante do Hino Nacional com Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres, Amilton Godoy e Antonio Adolfo tocando juntos ao piano.
Que essa apresentação sirva de inspiração para aqueles que serão encarregados de preparar as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas e Copa do Mundo, porque serão os responsáveis de passar ao mundo um Brasil rico e mais culto, sem abusar de temas que foram e são ainda a sina do povo brasileiro.
Pode ser que assim, mostrando a nova e desconhecida faceta artística e cultural, os brasileiros não sejam mais considerados somente um país das bananas, de índios, de cobras, de balangandãs e outros folclores ricos, porém lúdicos.
Assistir a um momento cultural e enriquecedor como essa apresentação dos pianistas, por exemplo, impulsiona para um degrau acima das danças de famosos, das novelas cotidianas, do BBB e do vulgar com que a mídia brasileira alimenta o povo!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ARSENAL PERIGOSO


Sempre digo que os avanços da vida moderna interferiram muito na vida do ser humano. Os valores verdadeiros foram preteridos e deram lugar a falsas verdades e ensinamentos.
Muitos crescem num mundo fantasioso e irreal, no qual não se definem bem a os limites entre o certo e o errado, o bem e o mal.
As informações e novidades são tantas que é impossível assimilar tudo o que é oferecido. É, certamente, mais difícil do que antigamente administrar a vida cotidiana com todos esses avanços, pois se auxiliam na rapidez dos dados, prejudicam com a opressão que produzem sobre o ser humano.
O homem se tornou escravo do seu próprio tempo e de suas criações.
Claramente as instituições de ensino básico e fundamental, que deveriam trabalhar preferencialmente o lado humano dos jovens, estão perdidas em suas atividades fins.
Os educadores, antes verdadeiros mestres que repassavam aos seus alunos a bagagem rica de seus ensinamentos e informações suprindo-lhes as carências que traziam de seus lares e comunidade, indicando-lhes opções e caminhos novos, estão às voltas com um problema que parece insolúvel: o excesso de informações que os alunos trazem de fora para dentro das escolas.
Em suas surradas mochilas predominam não mais os tesouros contidos nos livros, mas parafernálias que encurtam o caminho para os resultados mais simples distanciando-os, cada vez mais, da normalidade dos jovens de antigamente.
É necessário reaprender a educar. Mais do que repassar informações aos jovens é preciso ensiná-los a administrar o excesso que já possuem, adquiridas sem critério algum, com seus arsenais tecnológicos.
J. Rubens Alves

terça-feira, 26 de julho de 2011

PEQUENA DICA

Estouram mundo afora, aqui e acolá, de tempos em tempos, casos escandalosos de roubos, desvios de verbas, apropriação indébita, propinas e outros mais, praticados por muitos que ocupam notáveis posições em instituições públicas ou privadas.
A freqüência desses casos é tão grande que parecem normais e corriqueiros, aos olhos dos menos atentos, ainda mais quando se tem a impressão de que é a impunidade que prevalece, para a maioria deles.
Tudo isso, em geral, produz tristeza, desalento e um clima de desesperança naquele que trabalha e leva a vida comum ao ser vivente.
A abordagem desses assuntos é delicada e desagradável, sendo que apenas alguns órgãos de imprensa, justamente aqueles que alcançaram o nível invejável de independência e soberania se propõem trazer à luz, esses casos tramados e executados na escuridão, independentemente das conseqüências que possam sofrer.
Diante dessas destemidas revelações, aí sim, se deve ficar com a vigilância redobrada e estar sempre de sobreaviso com relação a esses indivíduos que, supostamente, deveriam estar onde estão para trabalhar em prol do bem comum.
São pessoas que querem convencer de que estão ali para servir e, entretanto, na verdade só querem tirar vantagens da credulidade daqueles que se iludem com suas mensagens.
“Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens”.
Disfarçam-se colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros defensores da coisa pública, da ordem e do direito, mas na realidade, são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos e os seguem.
“Pelos seus frutos os conhecereis”. Mesmo parecendo convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, eles se revelarão pelo seu procedimento.
E só para orientar os que se afligem com tamanho cinismo dominando o mundo, uma pequena dica: Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E estes frutos são: “amor, honestidade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, justiça, mansidão, domínio próprio”. Entre estas coisas não sobrevive o Mal.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 18 de julho de 2011

LINDA AVENTURA

Nunca se falou tanto em união conjugal. União de toda natureza. No entanto, o que deveras está ameaçado é o matrimônio secularmente instituído. Levados pela onda da relativização dos valores, acompanhando o corrente modismo do viver só e independente, muitos homens e mulheres já não levam tão a sério o matrimônio.
Aqueles que se propõem a esse compromisso sabem, muito bem, que o sucesso dependerá do não olhar para trás, não levar saudade, costumes ou pertences de outros tempos.
Não haverá o eu, mas o nós e, por incrível que pareça, cada qual respeitando a individualidade do outro.
Não é fácil, por isso mesmo, entrar nessa linda aventura do matrimônio, porque é impossível imaginar até onde Deus quer levar cada casal, que amorosa e destemidamente se uniu. Apesar dos sonhos, a vida a dois reservará suas surpresas e mistérios. As lágrimas se alternarão entre alegrias e tristezas. Duas taças, a mesma bebida.
Resta sempre a esperança que no percurso, Deus também colocará à disposição, todos os instrumentos e meios para salvaguardar a união daqueles que acreditaram e se uniram pelo amor.
Quando o assunto é amor, não existe pressa e nem tempo certo. Exigirá sempre a paciência.
O casamento é semelhante a um campo a ser arado e regado importando trabalhar, o contínuo semear. Semear sempre!
Cuidando com amor, esse campo acolherá as sementes. Os frutos virão, com certeza, em tempo certo!
Então, se compreenderá que uma obra divina se realiza aí também, no meio de dois que concordaram em caminhar juntos.
J. Rubens Alves