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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E A DIETA?

Muitos seguidores do Blog escrevem falando da satisfação que sentiram em fazer a Dieta dos 13 dias.
É uma alegria saber que através de uma simples dieta, sem remédios e sem muito sacrifício (diga-se, são apenas 13 dias!!), podemos levar realização para aqueles que se dispõem a fazê-la certinho.
Sempre afirmei que para isso é preciso estar bem e feliz consigo mesmo, com a cabeça voltada para os assuntos e coisas boas.
Não adianta buscar ajuda de ninguém se cada um não estiver predisposto a mudar seus hábitos, as regras relaxadas de sua vida por outra regra de vida voltada para o seu ser total: corpo e espírito.
Para a motivação e saúde do Espírito ajudam as práticas do bem, do amor e do perdão. Essa última é a mais difícil. O recolhimento interior periódico que auxilia na ruptura de tudo quanto é angustia nesse mundo estressado, mesmo que esses momentos sejam mínimos no início. Eles são essenciais, pois nos elevam até Deus. “Todo aquele que me aceitar, nele farei minha morada”. Como será bom estar mais próximo de Deus e suas coisas.
Auxiliam também as boas leituras, bons filmes, música, a arte e muitas outras opções que resumem o Belo. No Blog procuramos só publicar textos e vídeos dessa natureza. Compreendemos que o Belo, na essência, traduz o próprio Deus.
Para a saúde do corpo também é necessário mudar os hábitos e buscar tudo o que há de mais sadio e natural. É importante abandonar práticas dos glutões, que comem demais sem ao menos sentir o gosto de cada coisa que comem. É preciso se desintoxicar de tanta porcaria ingerida todos os dias, na pressa que nos impõe o mundo agitado.
Devemos sentir o gosto de cada coisa, de cada alimento. Devemos optar para beber mais água e sucos naturais. Colocar uma regra de comer e beber com muita calma e vagar, mastigando bem e sentindo gosto.
Essa Dieta ajuda muito nessas mudanças de hábito e acaba sendo um prêmio para quem a faz corretamente.
Parabéns a todos vocês que acessam esse Blog e encontram uma réstia de luz para suas vidas. É sinal de que compreenderam que o homem é aquilo que pensa e o que come.
J. Rubens Alves


terça-feira, 2 de agosto de 2011

SOMOS CAPAZES

É louvável a execução do Hino em várias ocasiões, em especial antes dos jogos dos campeonatos esportivos.
Nunca se viu antes, contudo, tanta vulgarização com nosso Hino Nacional, tantas vezes, com arranjos discutíveis, por conjuntos e solistas duvidosos em sua capacidade e compostura para tão grande honra.
Quando se ouve falar em abertura de Jogos Olímpicos e Copa do Mundo no Brasil, arrepia. Pelo que é exibido nessas ocasiões, só de imaginar, sente-se vergonha do que poderá ser idealizado.
Como vai ser? Ruboriza a face só em pensar. Haverá, sem dúvida, o abuso de brasilidades, de exibições avacalhadas, sem sentido e graça? Espaço para cantores de axé deixando-se de lado artistas e grupos excelentes e valorosos que o País ostenta no seu lado erudito?
Viu-se uma mostra no sorteio realizado para a Copa do Mundo, no último dia 30 quando, apesar da tecnologia empregada na iluminação e rica preparação do espaço, foi recheado de apresentações de gosto duvidoso para a ocasião. O resultado foi a monotonia que tomou conta do evento apresentado para representantes do mundo inteiro.
Ao contrário, servindo de exemplo, a cerimônia dos Jogos Mundiais Militares, no Engenhão, com abertura e encerramento maravilhosos, assistiu-se a uma interpretação emocionante do Hino Nacional com Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres, Amilton Godoy e Antonio Adolfo tocando juntos ao piano.
Que essa apresentação sirva de inspiração para aqueles que serão encarregados de preparar as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas e Copa do Mundo, porque serão os responsáveis de passar ao mundo um Brasil rico e mais culto, sem abusar de temas que foram e são ainda a sina do povo brasileiro.
Pode ser que assim, mostrando a nova e desconhecida faceta artística e cultural, os brasileiros não sejam mais considerados somente um país das bananas, de índios, de cobras, de balangandãs e outros folclores ricos, porém lúdicos.
Assistir a um momento cultural e enriquecedor como essa apresentação dos pianistas, por exemplo, impulsiona para um degrau acima das danças de famosos, das novelas cotidianas, do BBB e do vulgar com que a mídia brasileira alimenta o povo!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ARSENAL PERIGOSO


Sempre digo que os avanços da vida moderna interferiram muito na vida do ser humano. Os valores verdadeiros foram preteridos e deram lugar a falsas verdades e ensinamentos.
Muitos crescem num mundo fantasioso e irreal, no qual não se definem bem a os limites entre o certo e o errado, o bem e o mal.
As informações e novidades são tantas que é impossível assimilar tudo o que é oferecido. É, certamente, mais difícil do que antigamente administrar a vida cotidiana com todos esses avanços, pois se auxiliam na rapidez dos dados, prejudicam com a opressão que produzem sobre o ser humano.
O homem se tornou escravo do seu próprio tempo e de suas criações.
Claramente as instituições de ensino básico e fundamental, que deveriam trabalhar preferencialmente o lado humano dos jovens, estão perdidas em suas atividades fins.
Os educadores, antes verdadeiros mestres que repassavam aos seus alunos a bagagem rica de seus ensinamentos e informações suprindo-lhes as carências que traziam de seus lares e comunidade, indicando-lhes opções e caminhos novos, estão às voltas com um problema que parece insolúvel: o excesso de informações que os alunos trazem de fora para dentro das escolas.
Em suas surradas mochilas predominam não mais os tesouros contidos nos livros, mas parafernálias que encurtam o caminho para os resultados mais simples distanciando-os, cada vez mais, da normalidade dos jovens de antigamente.
É necessário reaprender a educar. Mais do que repassar informações aos jovens é preciso ensiná-los a administrar o excesso que já possuem, adquiridas sem critério algum, com seus arsenais tecnológicos.
J. Rubens Alves

terça-feira, 26 de julho de 2011

PEQUENA DICA

Estouram mundo afora, aqui e acolá, de tempos em tempos, casos escandalosos de roubos, desvios de verbas, apropriação indébita, propinas e outros mais, praticados por muitos que ocupam notáveis posições em instituições públicas ou privadas.
A freqüência desses casos é tão grande que parecem normais e corriqueiros, aos olhos dos menos atentos, ainda mais quando se tem a impressão de que é a impunidade que prevalece, para a maioria deles.
Tudo isso, em geral, produz tristeza, desalento e um clima de desesperança naquele que trabalha e leva a vida comum ao ser vivente.
A abordagem desses assuntos é delicada e desagradável, sendo que apenas alguns órgãos de imprensa, justamente aqueles que alcançaram o nível invejável de independência e soberania se propõem trazer à luz, esses casos tramados e executados na escuridão, independentemente das conseqüências que possam sofrer.
Diante dessas destemidas revelações, aí sim, se deve ficar com a vigilância redobrada e estar sempre de sobreaviso com relação a esses indivíduos que, supostamente, deveriam estar onde estão para trabalhar em prol do bem comum.
São pessoas que querem convencer de que estão ali para servir e, entretanto, na verdade só querem tirar vantagens da credulidade daqueles que se iludem com suas mensagens.
“Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens”.
Disfarçam-se colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros defensores da coisa pública, da ordem e do direito, mas na realidade, são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos e os seguem.
“Pelos seus frutos os conhecereis”. Mesmo parecendo convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, eles se revelarão pelo seu procedimento.
E só para orientar os que se afligem com tamanho cinismo dominando o mundo, uma pequena dica: Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E estes frutos são: “amor, honestidade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, justiça, mansidão, domínio próprio”. Entre estas coisas não sobrevive o Mal.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 18 de julho de 2011

LINDA AVENTURA

Nunca se falou tanto em união conjugal. União de toda natureza. No entanto, o que deveras está ameaçado é o matrimônio secularmente instituído. Levados pela onda da relativização dos valores, acompanhando o corrente modismo do viver só e independente, muitos homens e mulheres já não levam tão a sério o matrimônio.
Aqueles que se propõem a esse compromisso sabem, muito bem, que o sucesso dependerá do não olhar para trás, não levar saudade, costumes ou pertences de outros tempos.
Não haverá o eu, mas o nós e, por incrível que pareça, cada qual respeitando a individualidade do outro.
Não é fácil, por isso mesmo, entrar nessa linda aventura do matrimônio, porque é impossível imaginar até onde Deus quer levar cada casal, que amorosa e destemidamente se uniu. Apesar dos sonhos, a vida a dois reservará suas surpresas e mistérios. As lágrimas se alternarão entre alegrias e tristezas. Duas taças, a mesma bebida.
Resta sempre a esperança que no percurso, Deus também colocará à disposição, todos os instrumentos e meios para salvaguardar a união daqueles que acreditaram e se uniram pelo amor.
Quando o assunto é amor, não existe pressa e nem tempo certo. Exigirá sempre a paciência.
O casamento é semelhante a um campo a ser arado e regado importando trabalhar, o contínuo semear. Semear sempre!
Cuidando com amor, esse campo acolherá as sementes. Os frutos virão, com certeza, em tempo certo!
Então, se compreenderá que uma obra divina se realiza aí também, no meio de dois que concordaram em caminhar juntos.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PRIVILÉGIO ESQUECIDO


“Fique só com o lado bom da vida...”, “Nada mais simples, adesivo contraceptivo...”, “Contraceptivo de emergência previne gravidez com 100% de eficácia”, “Preocupe-se com contracepção somente uma vez no mês...”, “Contracepção injetável trimestral...”, “Evite a gravidez sem efeitos colaterais”...
Estas são apenas reproduções de frases e apelos de marketing sobre produtos de contracepção que ilustram panfletos distribuídos, aleatoriamente, em alguns consultórios médicos.
Colocados, ou até mesmo jogados sobre mesas e divãs, sem o menor escrúpulo e cuidado, ficam à disposição de qualquer paciente que passa a ter acesso às “maravilhas” de como evitar filhos.
Deixando de lado qualquer discussão sobre aspectos da medicina sobre esses produtos, seus eventuais benefícios ou a necessidade de tratamento através deles sem querer, da mesma forma, enveredar por argumentações éticas ou religiosas sobre o assunto, simplesmente é bom tomar o fato como ponto de reflexão.
Qual é a intenção daqueles que promovem este tipo de divulgação, ignorando outros efeitos que pode causar. Quais reações daqueles que se vêem diante deste farto material de propaganda contraceptiva?
Ultimamente certas correntes querem impor uma nova ordem de pensamento e de princípios. Como ainda os bons costumes sobrevivem e a família ainda resiste aos novos climas, os grupos interessados lançam mão da mais ávida tática de propaganda.
Como quem não quer nada, dóceis e solícitos, difundem idéias contrárias à vida, ao bom senso, a ética, à dignidade através de seus apelos de comodidade, liberdade.
Procuram passar a idéia de que, para a mulher moderna, o normal é a extinção do seu maior dom: o de conceber para vida. Tudo sem efeitos colaterais!
Os efeitos colaterais pela quebra de princípios, pela indiferença à vida e relativização da natureza dos atos, obviamente, só aparecerão muitos anos à frente.
Com grande dificuldade, muitas organizações sérias procuram difundir em todo o mundo, outros meios de controle de natalidade, defendendo o direito à vida, rejeitando veementemente o aborto conscientizando, de maneira honesta e a partir de uma visão ética, sobre esses assuntos.
Com grande facilidade, em sentido contrário, usando todo o poder financeiro e de dissuasão, grupos poderosos não pensam além de seus interesses, difundindo, como bem entendem, os caminhos mais fáceis para a contracepção.
Esse tipo de investida pode levar ao falso pensamento de que não é mais um privilégio ser mãe, neste mundo tão prático e cheio de soluções para tudo, inclusive para anular o desejo mais sublime que repousa no coração de cada mulher: o de ser mãe!
J. Rubens Alves

domingo, 3 de julho de 2011

APENAS UMA LINHA


Apesar do grandioso esforço, como é difícil manter o nível alto de motivação, tão necessária para a modificação profunda do ser humano.
Sem motivação verdadeira, a vida se torna um tédio, porque nada é bom e aprazível. Se existir comprometimento profundo do ser humano somente com as coisas temporais que ofuscam a sua sensibilidade espiritual, com certeza faltar-lhe-á a luz.
Existem, é verdade, muitas tentativas de imprimir-se motivação à existência com doses de misticismo e religiosidade, às vezes procuradas em lugares errados.
Essas tentativas, assim, ficam restringidas aos atos mais corriqueiros de expressão de fé porque confunde-se espiritualidade com religião.
Devido a essa tênue linha que separa a religião da espiritualidade, o ser humano fica ainda mais confuso.
Basta olhar ao redor para se perceber, cada vez mais, a distância entre o ser e a sua verdadeira Fonte de vida e santidade.
Isto se deve às limitações humanas em compreender uma coisa e outra, em suplantar a sua condição dimensional de matéria e a dependência física de crer somente naquilo que pode ver e tocar. Limitações da própria natureza do ser.
A vida na matéria não é ruim, todavia, tolhe o homem na essência enquanto parte inseparável do plano Divino.
A sensação de desconforto é maior porque, não podendo ignorar essa atração pelo transcendente, o homem percebe toda sua dificuldade em ascender para mais perto de Deus como simples humano, não podendo ser plenamente completo.
Por isso, muitos nunca estão satisfeitos consigo mesmo, com seu jeito de ser, com sua vida, com seu peso, com sua aparência, com seu trabalho e com suas qualidades, sejam quais forem.
Para ser feliz é preciso aprender a superar essa linha tênue que separa cada ser humano de tudo o que seja Divino.
J. Rubens Alves